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sexta-feira, 16 de março de 2012

Mapa Conceitual





Fonte: Revista Educatrix - Ano I - Nº. 01 - Setembro/2011. Editora Moderna, São Paulo, SP.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Estado de saúde de professora baleada em escola em SP é estável


22/09/2011 - 18h21 | do BOL

DE SÃO PAULO
O estado de saúde da professora baleada por um aluno em São Caetano do Sul, na tarde desta quinta-feira, é estável e ela não corre risco de morte, segundo a prefeitura da cidade.



Rosileide Queiros de Oliveira, 38, levou um tiro do lado esquerdo, na altura do quadril e sofreu uma fratura na patela direita. Ela foi socorrida ao Hospital Mario Covas, em Santo André, e seu estado de saúde é considerado de leve a moderado.

O caso aconteceu na escola municipal Professora Alcina Dantas Feijão. Segundo a prefeitura de São Caetano, o garoto --aluno do 4º ano-- disparou contra a professora Rosileide Queiros de Oliveira, 38, dentro da sala de aula, às 15h50. No momento do disparo, 25 alunos estavam na sala.

Ele estava na aula e pediu para ir ao banheiro. Quando voltou, já estava com a arma e atirou contra a professora.

Em seguida, o aluno se retirou da sala de aula, sentou em uma escada e disparou nele próprio, na cabeça.

Ambos foram socorridos com vida. O aluno foi atendido no Hospital de Emergência Albert Sabin, em São Caetano. Ele teve duas paradas cardíacas e morreu às 16h50, ainda de acordo com a prefeitura da cidade. A professora foi socorrida pelo helicóptero Águia da PM.

A escola --de ensino fundamental e médio da rede municipal-- fica na rua Capivari, na altura do número 500, no bairro Nova Gerty.

PM e bombeiros foram enviados ao local para atender a ocorrência.

O garoto era filho do guarda municipal Nilton Nogueira, e usou a arma do pai --um revólver calibre 38-- para fazer os disparos.

Nogueira chegou a sentir falta da arma na manhã de hoje e procurou seu filho mais velho, que não estava com ela. A família soube que o garoto de 10 anos havia pego o revólver do pai somente após o ocorrido.

Pessoal,
Na minha opinião, os pais não educam ou tem uma noção equivocada de tudo aquilo que compete à família na formação de seus filhos. Muitos não se preocupam com seus filhos e delegam esta função ao Estado e principalmente aos professores deste país que não têm obrigação nenhuma nesta tarefa. Fabricar é fácil, cuidar, dar educação moral, cívica e educional,acaba ficando para outros. E o resultado pode acabar como na notícia acima, aluno de 10 anos atirando na professora e depois se matando, sob a alegação de sofrer bullying. O Bullying, como tal se apresenta hoje, não pode ser uma desculpa esfarrapada para justificar situações como esta. Quem não sofreu brincadeiras, chacotas e apelidos chatos, ser chamado de branquelo ou negão, gordo ou baixinho na escola quando estudava? Levávamos na brincadeira e estamos vivendo até hoje. O Bullying deve ser sim observado e corrigido em todas as esferas, mas a integridade e conduta da criança, a educação e o caráter, partem do berço. A escola é o complemento do saber.

Postado por Vanessa Palmeira - 4ª Série da Turma de Pedagogia.
 

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Volta às aulas - 2º Semestre 2011

Assim como o pão alimenta o corpo,
 o estudo alimenta a mente!



Vamos dar mais um passo em
direção à nossa conquista!

É lamentavél, mas infelizmente é verdade...


Silvino Geremia é empresário em São Leopoldo, Estado do Rio Grande do Sul.
Eis o seu desabafo, publicado na revista EXAME:

"Acabo de descobrir mais um desses absurdos que só servem para atrasar a vida das pessoas que tocam e fazem este país: investir em Educação é contra a lei .
Vocês não acreditam?
Minha empresa, a Geremia, tem 25 anos e fabrica equipamentos para extração de petróleo, um ramo que exige tecnologia de ponta e muita pesquisa. Disputamos cada pedacinho do mercado com países fortes, como os Estados Unidos e o Canadá.
Só dá para ser competitivo se eu tiver pessoas qualificadas trabalhando comigo.
Com essa preocupação criei, em 1988, um programa que custeia a educação em todos os níveis para qualquer funcionário, seja ele um varredor ou um técnico.
Este ano, um fiscal do INSS visitou a nossa empresa e entendeu que Educação é Salário Indireto.
Exigiu o recolhimento da contribuição social sobre os valores que pagamos aos estabelecimentos de ensino frequentados por nossos funcionários, acrescidos de juros de mora e multa pelo não recolhimento ao INSS. Tenho que pagar 26 mil reais à Previdência por promover a educação dos meus funcionários?
Eu honestamente acho que não.
Por isso recorri à Justiça.
Não é pelo valor em si , é porque acho essa tributação um atentado.Estou revoltado.
Vou continuar não recolhendo um centavo ao INSS, mesmo que eu seja multado 1000 vezes. O Estado brasileiro está completamente falido. Mais da metade das crianças que iniciam a 1ª série não conclui o ciclo básico. A Constituição diz que educação é direito do cidadão e um dever do Estado.
E quem é o Estado? Somos todos nós.
Se a União não tem recursos e eu tenho, acho que devo pagar a escola dos meus funcionários. Tudo bem, não estou cobrando nada do Estado. Mas também não aceito que o Estado me penalize por fazer o que ele não faz. Se essa  moda pega, empresas que proporcionam cada vez mais benefícios vão recuar..
Não temos mais tempo a perder.
As leis retrógradas, ultrapassadas e em total descompasso com a realidade devem ser revogadas. A legislação e a mentalidade dos nossos homens públicos devem adequar-se aos novos tempos.
Por favor, deixem quem está fazendo alguma coisa trabalhar em paz. E vão cobrar de quem desvia dinheiro, de quem sonega impostos, de quem rouba a Previdência, de quem contrata mão-de-obra fria, sem registro algum.
Eu Sou filho de família pobre, de pequenos agricultores, e não tive muito estudo. Somente consegui completar  o 1º grau aos 22 anos e, com dinheiro ganho no meu primeiro emprego, numa indústria de Bento Gonçalves, na serra gaúcha, paguei uma escola técnica de eletromecânica. Cheguei a fazer vestibular e entrar na faculdade, mas nunca terminei o curso de Engenharia Mecânica por falta de tempo.
Eu precisava fazer minha empresa crescer.
Até hoje me emociono quando vejo alguém se formar.
Quis fazer com meus empregados o que gostaria que tivessem feito comigo. A cada ano cresce o valor que invisto em educação porque muitos funcionários já estão chegando à Universidade.
O fiscal do INSS acredita que estou sujeito a ações judiciais.

Segundo ele, algum empregado que não receba os valores para educação poderá reclamar uma equiparação salarial com o colega que recebe. Nunca, desde que existe o programa, um funcionário meu entrou na Justiça. Todos sabem que estudar é uma opção daqueles que têm vontade de crescer...
E quem tem esse sonho pode realizá-lo porque a empresa oferece essa oportunidade. O empregado pode estudar o que quiser, mesmo que seja Filosofia, que não teria qualquer aproveitamento prático na nossa  Empresa Geremia.
No mínimo, ele trabalhará mais feliz.
Meu sonho de consumo sempre foi uma Mercedes-Benz.
Adiei sua realização várias vezes porque, como cidadão consciente do meu dever social, quis usar meu dinheiro para fazer alguma coisa pelos meus 280 empregados. Com os valores que gastei no ano passado na educação deles, eu poderia ter comprado Duas Mercedes. Teria mandado dinheiro para fora do País e não estaria me incomodando com essas leis absurdas .
Mas infelizmente  não consigo fazer isso.
Eu sou um teimoso.

No momento em que o modelo de Estado que faz tudo está sendo questionado, cabe uma outra pergunta. Quem vai fazer no seu lugar? Até agora, tem sido a iniciativa privada.
Não conheço, felizmente, muitas empresas que tenham recebido o mesmo tratamento que a Geremia recebeu da Previdência por fazer o que é dever do Estado.
As que foram punidas preferiram se calar e, simplesmente, abandonar seus programas educacionais.
Com esse alerta temo desestimular os que ainda não pagam os estudos de seus funcionários. Não é o meu objetivo.
Eu, pelo menos, continuarei ousando ser empresário, a despeito de eventuais crises, e não vou parar de investir no meu patrimônio mais precioso: as pessoas.
Eu sou mesmo teimoso!...

Não tem  jeito..."

São Leopoldo tem um dos menores índices de analfabetismo e de mendicância do país, talvez por causa de homens como este!

Vanessa de Cássia Palmeira - 4ª Série de Pedagogia 2011

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Verdades da Profissão de Professor

Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.




Texto: Paulo Freire


Aluna Vanessa Palmeira - 3º Semestre de Pedagogia - 2011



Críticas ao Professor


O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
Se é jovem, não tem experiência. Se é velho, está superado.
Se não tem automóvel, é um pobre coitado. Se tem automóvel, chora de 'barriga cheia'.
Se fala em voz alta, vive gritando. Se Fala em tom normal, ninguém escuta.
Se não falta ao colégio, é um 'caxias'. Se Precisa faltar, é um 'turista'.
Se conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos. Se não conversa, é um desligado.
Se dá muita matéria, não tem dó do aluno. Se dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Se brinca com a turma, é metido a engraçado. Se não brinca com a turma, é um chato.
Se chama a atenção, é um grosso. Se não chama a atenção, não sabe se impor.
Se a prova é longa, não dá tempo.Se a prova é curta, tira as chances do aluno.
Se escreve muito, não explica. Se explica muito, o caderno não tem nada.
Se fala corretamente, ninguém entende. Se fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Se exige, é rude. Se elogia, é debochado.
Se o aluno é reprovado, é perseguição. Se o aluno é aprovado, deu 'mole'.
É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!
Texto: Jô Soares


 

Abraços,

Aluna Vanessa Palmeira - 3º Semestre - Pedagogia 2011