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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Couro de Boi

Assistam a este vídeo que foi vinculado somente no estado de Minas Gerais e faz uso da música "Couro de Boi" (Teddy Vieira / Palmeira em 1954) que já foi interpretada por famosos cantores sertanejos, e aqui neste vídeo, é "narrada" pelo cantor Zezé di Camargo, em analogia ao acolhimento e respeito aos idosos.
Aproveitem!
Aluna Vanessa Palmeira - 3º Semestre de Pedagogia - 2011

Se você não conhece os pré-requisitos da profissão que escolheu...

"[...] estou apenas fazendo o que a Teoria nos ensina. A prática não é fácil para todos. Entendo! E como estou aprendendo, Piaget é meu reforço:
 'O conhecimento não é transmitido e sim construído durante o processo de ensino-aprendizagem'
Se ele é construído, cada um coloca nessa 'construção' o que já traz em seu Histórico... se um traz um 'bom cimento' a obra será mais forte e duradoura (bom cimento = vontade de aprender) e se traz uma 'areia ruim' para a massa (lembrei-me de Sérgio Naya, credooo...) por mais que tente ser parte de um 'bom cimento', essa areia jamais será aproveitada. Já fui areia, viu!!! Então... se o conhecimento é construído e temos meios de saber como construir e construir bem, por que não fazer assim? Lembro ainda algo que me marcou numa recente Etapa de ATPS: 'O Professor é orientador e avaliador' - Pedro Demo. Temos os Professores como os que nos orientam como 'construir'... As vezes não entendemos, mas questionar é permitido e é natural do Homem (Homem = raça humana, poxa). Ora! Onde está escrito que um Aluno ao ser sugestivo é considerado e dado como sinônimo de 'puxa-saco'. Ainda chateado! rs! Mas tudo bem... 'oremos' à São Paulo (Freire):
'Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão'
Saúde e Paz à todos, estendido a Família. Que lindo dia, onde o Pai Celestial será sua Providência, creia!
Abraço do colega e aluno,
Paulo Eduardo".
Se você não conhece os pré-requisitos da profissão que escolheu...
Bom, então você pode ir se informar melhor!
Gente, tudo mundo aceita uma crítica, desde que bem fundamentada, porque ela se baseia na verdadeira preocupação com o outro.
Vamos refletir se o nosso comportamento é realmente condizente com nossas escolhas e se estamos mesmo seguindo na direção destas escolhas. (Todo apoio à você, Paulo!)
Abraços,
Aluna Vanessa Palmeira - 3º Semestre de Pedagogia - 2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Reflexão: Uma escola, muitas culturas

Nas últimas décadas, temos constatado a construção de novos paradigmas educacionais e constante recriação da práxis pedagógica libertadora. Dentro desse contexto educacional a transmissão de conteúdos educativos fora do contexto social do educando é considerada "criadouro de dados" porque não surge do saber popular. A aprendizagem nessa abordagem tem a configuração centrada no aluno, enfatizando a discussão, o diálogo, a comunicação , respeitando o conhecimento do aluno e sua capacidade para assumir a sua própria aprendizagem. Portanto, antes de qualquer coisa, a educação dialógica torna-se importante, pois é necessário conhecer o aluno inserido em um contexto social, conhecer o universo dos educandos, sua bagagem cultural, e, através do diálogo, em parceria com o educando, reinterpretá-los e recriá-los. Neste ponto, considerando que professor e alunos são sujeitos de uma relação recíproca de aprendizagem, torna-se possível diminuir as distâncias, as diferenças e as variações de alcance.
Ao promover o desenvolvimento de visão de mundo, o professor em contato com o aluno, “faz acontecer a educação”, quando essa conexão é mediatizada pelo diálogo. Segundo Moacir Gadotti, há três momentos interdisciplinarmente entrelaçados (método Paulo Freire): a investigação temática pela qual aluno e professor buscam, no universo vocabular do aluno e da sociedade onde ele vive, as palavras e temas centrais de sua biografia; a tematização pela qual eles codificam e decodificam esses temas; ambos buscam o seu significado social, tomando assim consciência do mundo vivido; a problematização na qual eles buscam superar uma primeira visão mágica por uma visão crítica, partindo para a transformação do contexto vivido. Por conta desta interdisciplinaridade, o que advém dos conceitos aqui elencados é que a educação não é apenas uma transmissão de conteúdos entre professor e aluno, mas sim um diálogo entre estes sujeitos, onde todos estão em um ambiente de constante aprendizado.
Para Paulo Freire, o fim maior da educação deve ser desenvolvido a partir do diálogo e da consciência, onde as pessoas podem lutar por sua liberdade, contra a máquina opressora do capitalismo. Pode-se afirmar, sem sombra de dúvida, que toda aprendizagem é transformadora. A aprendizagem transformadora acontece nas modalidades formal e informal, por uma ação plena de reflexão crítica do aluno e do professor, com embasamento na prática e na ação de suas experiências e de sua interação com o meio social. Neste sentido, o educando é competente em exercer a construção de sua aprendizagem, mobilizando-a para transformar a si próprio, construindo sua alteridade e compreendendo sua identidade. Portanto, a aprendizagem transformadora possibilita que o aluno, aprenda a ser, a viver, a conviver, a conhecer e a fazer, aprendendo a construir e compartilhar. Sob este pano de fundo, a manifestação do multiculturalismo nas análises educacionais, trouxe desafios essenciais às investigações sobre o conhecimento, abrindo possibilidades para se pensar em práticas curriculares e de formação docente voltadas à construção de identidades discente e docente multiculturalmente comprometidas com o ensino/aprendizagem, visando promover o respeito à diferença e à pluralidade cultural.
Finalizando, propomos a realização eficaz de mudanças nos sistemas educacionais enquanto espaços monoculturais, através do desenvolvimento de atitudes, projetos curriculares e idéias pedagógicas, que sejam sensíveis à emergência do multiculturalismo.

Referência: Uma escola, muitas culturas - Moacir Gadotti.

Texto de Amélia Hamze
Professora do Centro Universitário FEB/CETEC ISEB-Barretos
Colunista Brasil Escola

Colaboração da Aluna Gracielma Oliveira - 3º Semestre de Pedagogia - 2011

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O que é ser professor hoje?


“O que é ser professor hoje? Ser professor hoje é viver intensamente o seu tempo, conviver; é ter consciência e sensibilidade. Não se pode imaginar um futuro para a humanidade sem educadores. Eles não só transformam a informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas. [...] eles são os verdadeiros ‘amantes da sabedoria’[...]. Eles fazem fluir o saber porque constroem sentido para a vida das pessoas e para a humanidade e buscam, juntos, um mundo mais justo, mas produtivo e mais saudável para todos. Educar é dar sentido a cada um dos nossos atos cotidianos. Por isso os educadores são imprescindíveis”. (Gadotti, 1999. A Filosofia para crianças e jovens e as perspectivas atuais da educação)

Um grande abraço à todos os alunos e alunas!
Aluna Vanessa Palmeira - 3º Semestre de Pedagogia - 2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Desafio que impulsiona nossa motivação!


Abraços,

Aluna Vanessa Palmeira - 3º Semestre de Pedagogia - 2011

Você está preparado(a)?

Pessoal, já ouvi muitas vezes as pessoas dizerem para eu conservar meu coração de criança... Espero que esse dito tão comum me ajude a compreender o universo infantil (agora que sou considerada adulta) e que eu possa efetivamente facilitar a aprendizagem dos meus futuros alunos...
Desejo uma ótima reflexão a todos e todas!
Aluna Vanessa Palmeira - 3º Semestre de Pedagogia - 2011

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Ilusões do Amanhã

Poema de um aluno da APAE

“Por que eu vivo procurando um motivo de viver,
Se a vida às vezes parece de mim esquecer?
 Procuro em todas, mas todas não são você. 
Eu quero apenas viver, se não for para mim, que seja pra você.
Mas às vezes você parece me ignorar,
Sem nem ao menos me olhar,
Me machucando pra valer.

Atrás dos meus sonhos eu vou correr.
Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder.

Se a vida dá presente pra cada um, o meu, cadê?
Será que esse mundo tem jeito?  
Esse mundo cheio de preconceito.
 Quando estou só, preso na minha solidão,
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão,
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.

Talvez eu seja um tolo, que acredita num sonho.
 Na procura de te esquecer, eu fiz brotar a flor.

Para carregar junto ao peito,
E crer que esse mundo ainda tem jeito.

E como príncipe sonhador...
Sou um tolo que acredita, ainda, no amor”.


PRÍNCIPE POETA (Alexandre Lemos - APAE). Este poema foi escrito por um aluno da APAE, chamado, pela sociedade, de excepcional. Excepcional é a sua sensibilidade!
Ele tem 28 anos, com idade mental de 15 e pedimos que divulguem  para prestigiá-lo. Se uma pessoa assim acredita tanto, porque as que se dizem normais não acreditam?

BENVINDOS AO NOSSO BLOG

EM FAVOR DO RECONHECIMENTO E DA IMPORTÂNCIA DA PEDAGOGIA DA FAV, OS ALUNOS, ALUNAS, PROFESSORES E PROFESSORAS DESTE CURSO MOTIVARAM-SE A ELABORAR UMA FORMA ÁGIL DE SOCIALIZAR E REUNIR AS INFORMAÇÕES E CONTEÚDOS ACADÊMICOS, PARA ENRIQUECER AINDA MAIS OS ESTUDOS E A PROFISSÃO.
CONVIDAMOS A TODOS QUE PARTICIPEM COM FREQUÊNCIA DESTE MEIO DE COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO, CONTRIBUINDO COM SUAS OPINIÕES E PRODUÇÕES. SABEMOS QUE A PROFISSÃO PROFESSOR/EDUCADOR TEM SUA RELEVÂNCIA MARCADA PELAS AÇÕES COTIDIANAS EM PROL DE UM BEM ESTAR NAS RELAÇÕES PESSOAIS E PROFISSIONAIS. TAMBÉM RECONHECEMOS QUE O CONHECIMENTO DEVE SER INFINITO E SOCIALIZADOR PARA OBTERMOS RESULTADOS EFETIVOS EM NOSSO EXERCÍCIO DE CIDADANIA. É COM ESTES OBJETIVOS QUE PROVOCAMOS A TODOS E TODAS À UMA REFLEXÃO SOBRE NOSSO PAPEL TRANSFORMADOR NA SOCIEDADE.

Profª. Inês de Araújo
Aluna Vanessa Palmeira